sábado, 30 de julho de 2011

Convite de Profissão de Votos Perpétuos

by on 18:33
Com grande alegria a Província Capuchinha Nossa Senhora do Carmo, convida para a Santa Missa a ser realizada na Paróquia São Francisco de Assis, na cidade de Imperatriz, no dia 5 de Agosto, no horário das 19h, na qual professarão os votos perpétuos os frades:





sexta-feira, 29 de julho de 2011

Conhecendo Cuba por outro ângulo

by on 15:48
Durante os dias que estive em Cuba visitando os frades, aproveitei para conhecer um um pouco mais sobre a história e a cidade de Havana. Fiquei encantado com a beleza de seus prédios e monumentos, por este motivo resolvi registrar com fotos alguns desses momentos para poder compartilhar com você internauta que sempre nos acompanha através deste blog.

Cuba é um país insular do Caribe. A nação de Cuba consiste na principal ilha e em vários arquipélagos. Havana é a maior cidade de Cuba e a capital do país. Santiago de Cuba é a segunda maior cidade. Ao norte de Cuba se encontra os Estados Unidos e as Bahamas; a oeste está o México; as ilhas Cayman e a Jamaica estão ao sul e o Haiti e a República Dominicana estão no sudeste.

Em 1492, Cristóvão Colombo descobriu e reivindicou a ilha, hoje ocupada por Cuba, para o Reino da Espanha. Cuba permaneceu como um território da Espanha até a Guerra Hispano-Americana, que terminou em 1898, e ganhou a sua independência formal dos Estados Unidos em 1902. Entre 1953 e 1959 ocorreu a Revolução Cubana, que removeu a ditadura de Fulgencio Batista.

Cuba é o lar de mais de 11 milhões de pessoas e é a nação-ilha mais populosa do Caribe. Seu povo, sua cultura e seus costumes foram formados a partir de fontes diversas, tais como os povos Taíno e Ciboney, o período do colonialismo espanhol, a introdução de escravos africanos e a sua proximidade com os Estados Unidos.

Vejamos algumas fotos tiradas durante a minha viagem no período de 11 a 21 de julho.

























quinta-feira, 28 de julho de 2011

Semana Franciscana para os Frades Capuchinhos Estudantes

by on 14:39


Este ano, mas precisamente no dia 04 de agosto estaremos celebrando 12 anos da ereção canônica da Província Capuchinha Nossa Senhora do Carmo e esta festa será comemorada na cidade de Açailândia-MA . Vamos contar com a presença dos frades e também de nossos jovens formandos.

É uma alegria celebrar nossa caminhada rumo ao futuro e poder contar com esses jovens nas várias etapas de formação. Hoje temos: 12 jovens cursando teologia em Belém, 15 cursando filosofia em São Luís, 4 fazendo o noviciado em Macapá, 4 no segundo ano de postulantado em Marabá, 15 no primeiro ano de postulantado em Barra do Corda e 3 aspirantes em Capanema. Totalizando 53 formandos em seis casas de formação e nas várias etapas.

Esta semana do dia 25 ao dia 29 nossos estudantes de teologia e filosofia se encontram em nossa casa de formação do Coroadinho em São Luís para uma semana de formação franciscana. Tive a alegria de me encontra com todos eles para uma reflexão sobre nossa missão em Cuba e para uma celebração eucarística. Deus seja louvado pela caminhada formativa de nossa Província e que o Senhor continue enviando jovens que procuram o Senhor pelo carisma franciscano-capuchinho.





quarta-feira, 27 de julho de 2011

Museu dos Capuchinhos completa quatro anos e se destaca no Guia dos Museus Brasileiros

by on 15:14


Nesta quarta-feira (27) o Museu dos Capuchinhos completa quatro anos e durante este período já realizamos várias exposições com grandes repercussões nos meios de comunicação do estado.

Quando retornei de Cuba fui surpreendido com a notícia de que nosso museu havia sido destaque no Guia dos Museus Brasileiros produzido pelo IBRAM –Instituto Nacional de Museus, que tem por finalidade coordenar a Política Nacional de Museus e que aglomera mais de três mil instituições museais existentes no país.

Neste Guia, nosso museu aparece em destaque na página 115, contendo o nosso endereço, tipo de acervo, acessibilidade, infra-estrutura, ano de criação, situação atual e horário de visitação. No guia mostra ainda todos os museus já mapeados pelo IBRAM no Brasil, é o guia mais completo e atual já publicado no país.

Além do Guia recebemos também o material referente ao Plano Nacional Setorial de Museus 2010/2020 – PNSM criado para ser um instrumento de agenda política e planejamento de setor de museus para os próximos 10 anos, nele se leva em conta as necessidades de diferentes áreas do setor museológico. O mesmo vem contendo diretrizes, estratégias, ações e metas, transformadas em atributos de um plano setorial específico para museus. O PNSM foi criado com a participação de todo o setor museológico de forma descentralizada, a partir de propostas elaboradas e debatidas nas plenárias estaduais e distritais e em miniplenárias nacionais, minifóruns setorias e em plenária nacional realizadas durante o 4º Fórum Nacional de Museus em Brasília-DF (lembrando que o Museu dos Capuchinhos se fez presente no Fórum sendo representada, pela curadora do museu dos capuchinhos a senhora Maria Iraci Soares Monteiro)

Saiba mais sobre o convento do Carmo:
Situado na Praça João Lisboa também conhecido como largo do Carmo, tendo como referencias datas das primeiras construções de 1612. O Prédio já foi morada dos carmelitas, Escola Liceu Maranhense, Biblioteca Publica, Corpo de Bombeiro.

Abriga hoje a sede dos frades Capuchinhos, policlínica Nossa Sdo Carmo, Centro de Promoção Humana, Casa do Pão de Santo Antonio e o Museu da Igreja do Carmo e da Província Capuchinhos Nossa Senhora do Carmo que fica no piso térreo, que possui um rico acervo sobre a evolução da missão dos frades Capuchinhos e da Província do Maranhão, Pará e Amapá - como instituição religiosa a serviço da comunidade.
Endereço e contatos para agendamento de visitas:
Museu dos Capuchinhos - Largo do Carmo, 350 (Praça João Lisboa) Centro São Luís / MA - CEP: 65010-310 - Fone (098) 3878-0706
Dias e Horários de Visitas:
Segunda a Sexta - Feira: das 14h às 17h









segunda-feira, 25 de julho de 2011

MISSA DA ESPERANÇA (Sétimo dia do falecimento de Rita Santos Baldez – Mãe de Frei Gilson Baldez)

by on 16:42





“Sabemos que o tempo corre, mas quem nos marcou profundamente, não é esquecido, não morre, porque sobreviveu na memória da gente”. Esta frase encontrei no folheto da missa de sétimo dia do falecimento de Rita Baldez (24 de julho), mãe de Frei Gilson Baldez.

Ao regressar de Cuba neste domingo, 24, um dos meus primeiros compromissos foi participar da concelebração, na igreja do Carmo em São Luís da missa presidida por Frei Gilson pelo sétimo dia do falecimento de sua genitora. Concelebrou também frei Deusivan, alguns confrades estudantes e um bom número de parentes e amigos da família Baldez.

A leitura do Evangelho de João, que foi lido na celebração diz: “Não se perturbe o vosso coração. Tendes fé em Deus, tendes fé em mim também”. Com estas palavras que, em nome da Província Capuchinha Nossa Senhora do Carmo quero me solidarizar com frei Gilson Baldez e toda a sua família pelo falecimento de sua mãe e afirmar minhas orações para que este momento seja vivido na fé e que a saudade e a separação seja vivida com sentimento de gratidão pela sua vida e por ter dado de presente para Ordem o seu filho Frei Gilson Baldez. Senhor da vida, acolhei em vossa morada eterna nossa irmã Rita Santos Baldez que partiu deste mundo e consolai seus parentes e amigos nesta hora de saudade e de separação. Amém e aleluia!






Missionários Capuchinhos de Cuba recebem a visita do Ministro Provincial

by on 14:05
















Uma das prioridades deste triênio 2009 -2011 da Província Capuchinha Nossa Senhora do Carmo do Maranhão, Pará e Amapá foi o envio de seis frades para Cuba para fortificar a presença capuchinha naquele país. Hoje a delegação conta com onze frades, seis brasileiros, três espanhóis, um maltês e um americano-cubano.

Estive visitando a delegação no período de 11 a 21 de julho e a visita teve como objetivo conversar individualmente com cada um dos nossos missionários brasileiros e fazer uma avaliação da caminhada. Visitei todas as casas e nos últimos dois dias (19 e 20) nos reunimos em Havana para um encontro geral movido de orações e uma confraternização. Foram dias bastante intensos e repletos de atividades. Hoje estamos presentes em quatro casas, a última aberta recentemente no oriente de Cuba, na cidade de Manzanillo, onde se encontram dois dos nossos brasileiros; um como guardião e o outro como responsável da pastoral vocacional e das comunidades do interior.








sábado, 23 de julho de 2011

As pérolas da vida

by on 14:25


A maior pérola da existência terrena é a pessoa humana, com suas reais condições de vida saudável e de dignidade. A isso se junta sua capacidade de decisão, de empenho e de discernimento para realizar aquilo que convém e que ajuda na sua real existência.

O discernimento, também entendido como escolha consciente e livre, é a capacidade de opção, fazendo investimento no que é bom, rejeitando tudo aquilo que é ruim e que prejudica a força da esperança contida no coração de todas as pessoas. É marca fundamental na pessoa humana a sabedoria nos julgamentos, na administração, na equidade e no bom senso. Importa ter um coração sábio e inteligente, porque ali reside a condição do pensar e do conhecimento do bem e do mal.

As atitudes de dureza de atos são prejudiciais para a comunidade, seja ela qual for. A família pode ser a maior e primeira prejudicada, convivendo com práticas autoritárias, com mandos e desmandos de formas inconsequentes. Toda prática autoritária acaba sendo corrupta e exploradora das pessoas. Podemos dizer que a sabedoria divina é uma grande pérola, mas tem que ser bem usada, sabendo discernir com precisão o que é bom e o que é mal na comunidade.

As pérolas são tesouros como sinais de vida. No dizer dos provérbios: "Feliz o homem que encontrou a sabedoria..., mais feliz ainda é quem a retém" (Pr 3, 13-18). É como encontrar ouro, prata e objetos preciosos. Jesus fala do Reino de Deus como pérola a ser procurada.

A sociedade atual tem de tudo, mas nem tudo faz bem para o ser humano. É necessário distinguir o que serve para ajudar o homem e a mulher na sua dignidade, no ser imagem e semelhança de Deus. A maior pérola é a filiação divina do ser humano.

Enfim, a vida humana, como maior pérola na história, é uma conquista diária, com lutas e enfrentamentos a todo instante. E não é fácil fazer o bem no meio de tantas propostas oferecidas pela cultura do mal e da violência ao ser humano.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Bispo de São José do Rio Preto

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Os demônios da vida conjugal

by on 16:38


No amor conjugal, o segredo é não lutar contra a idade, sim estar em união com ela, tal é a regra da sabedoria.

A infância do amor conjugal.

Ao início é, sobretudo, alegria e esperança. O amor é novo e está intacto. Os dois vivem em estado de descoberta permanente. Entretanto, o amor não escapa aos ataques do tempo. Uma primeira crise, a da desilusão, sacode o lar nascente. O demônio da desilusão faz com que a imagem ideal, que um havia construído do outro, comece a desvanecer-se. Para vencer essa crise terão que se aceitar em suas imperfeições. Nessa época o matrimônio se constitui realmente.

A juventude do amor.

Ao final da fase de adaptação, um mútuo conhecimento impede maiores atritos. O amor se instala. Mas, se a crise da desilusão não foi superada, o tempo precipita a segunda crise, a do silêncio. Se o demônio mudo se apodera dos dois, caem em uma espécie de letargia. O casal vive, então, em retrocesso, sem crescer, sem um ritmo seguro, sem dinamismo. Vencer essa segunda crise é indispensável para que o amor sobreviva.

A maturidade do amor.

Por volta dos 15 anos, os esposos adquiriram maturidade. Com uma juventude madura vivem com serenidade. São os anos mais belos da vida conjugal. Já não se fala de felicidade, como quando se é jovem, simplesmente é feliz. Mas, também pode produzir-se o contrário, se não encontraram o caminho do diálogo e de sua unidade. Uma terceira crise, com frequência fatal, é a da indiferença. O amor se transformou em hábito, o hábito em rotina, e a rotina, enfim, em indiferença. Vive-se junto ao outro, mas os corações já não estão em contato: o tempo paralisou ou inclusive matou o amor. A vida em comum não é mais que uma aparência que se mantém, seja por obrigação já que estão os filhos, seja por conveniência social. Com o demônio da indiferença instalado, sempre existe lugar para um novo amor e, por isso, para a infidelidade e a separação.

O meio-dia do amor.

Entre os 45 e 50 anos surge um novo perigo. Em ambos é o difícil momento das mudanças físicas e psicológicas. A mulher perde um atributo de sua feminilidade, a fecundidade. O homem vai perdendo um caráter de sua virilidade: o vigor sexual. Mas, antes que se produza esse declive, muitas vezes se dá uma espécie de volta à adolescência. A essa crise da metade da vida chamamos de: "demônio do meio-dia". Se o matrimônio entra nessa etapa minado pela indiferença e pela rotina, o demônio do meio-dia tem grandes possibilidades de triunfar.

O renascimento do amor.

Se o casal soube superar essa época turbulenta, entra num período de uma segunda maturidade. É o crepúsculo do amor, o momento em que o matrimônio desfruta da unidade conquistada, de una harmonia, profunda e de uma nova paz. É a hora de uma felicidade serena, sem choques e sem conflitos. O tempo, que não perdoa, oferece então aos cônjuges a inapreciável recompensa do renascimento do amor.

O repouso do amor.

Virá, por último, a hora do repouso em que, envelhecidos no amor, ambos só terão reconhecimento um para o outro. Nem sequer a dolorosa perspectiva da morte poderá perturbar a maturidade do amor. Haver-se amado até o final converte a morte num ápice, numa vitória. Diante dos homens, como diante de Deus, não existe um amor mais perfeito que o de dois seres que envelheceram juntos e que deram a mão para vencer as últimas dificuldades a fim de gozar das últimas claridades do dia.

Padre Nicolás SchwizerShoenstatt

mov.apostólico

quarta-feira, 20 de julho de 2011

O Amigo de todas as horas

by on 16:10

Mensagens para Orkut



Todos nós temos necessidade de ter alguém que se comprometa conosco e que abrace a nossa causa, defendendo-nos, ajudando-nos e cuidando de nós. Temos necessidade de ser amados e acolhidos, principalmente nos momentos de dificuldade.

Precisamos tomar consciência de que não estamos sozinhos, porque o próprio Senhor nos prometeu que estará conosco todos os dias da nossa vida. Por isso, nos enviou Seu Espírito Santo!

É a Cristo que devemos recorrer sempre, porque Ele sempre nos chama e nos consola: “Vinde a mim vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu peso é leve” (Mateus 11, 28-30).

Descansemos em Jesus e deixemo-nos cuidar por Ele. Façamos um ato de entrega de todas as nossas preocupações e inquietações a Ele, porque o Senhor sabe como fazer e como resolver todas as situações.

Com confiança, aproximemo-nos de Nosso Senhor Jesus Cristo e oremos incessantemente ao longo deste dia:

Jesus, eu confio em Vós!

Luzia Santiago

O milagre da solidariedade

by on 09:31


Durante toda nossa vida, fazemos repetidamente muitas coisas, que misturadas à mecanização daquilo que já estamos habituados a fazer, passam despercebidas.

Do nosso lado, há uma imensidão de pessoas sedentas de um olhar de cuidado, esquecidas nos leitos de hospitais, nos asilos ou nas cadeias; todas ansiando pelo milagre da presença de alguém, mesmo que seja de um estranho por breves minutos. Embora se compreenda a eficácia de se viver em grupos, muitas vezes, na civilização moderna o que se constata é a uma maior intimidade com o comodismo e o individualismo e a menor disponibilidade para a solidariedade. Poucas pessoas desse universo estão dispostas a ser solidárias, especialmente com os desconhecidos, e a disponibilizar em favor do outro um pouco de seu tempo.

Quase sempre a falta de atenção para com o outro é camuflada sob a desculpa da pressa, a qual, muitas vezes, nem existe. Temos a impressão de que muitas pessoas, por vezes, preferem viver a independência, fechando-se para o outro, e com a rarefação dos bons propósitos, a caridade se torna um peso em vista da renúncia a algumas horas de lazer que precisariam fazer. Dessa forma, a bondade apenas é aplicada àquelas pessoas que, de algum modo, lhes são convenientes ou que lhes podem retribuir algum favor prestado. E a fim de evitar um contato mais fraterno com aqueles que poderiam fazer o seu dia diferente fecham as portas para qualquer possibilidade de mudança.

Numa conhecida passagem bíblica, o milagre para um paralítico aconteceu quando alguns de seus amigos resolveram descê-lo, por um buraco aberto no telhado, junto a Jesus (cf. Lucas 5, 17-20). Muitos outros milagres poderão acontecer hoje ao minimizarmos a fome, o frio, a discriminação social, a inimizade, guerras e perseguições… Quando a virtude da solidariedade se tornar mais presente em nossa vida.

Rompendo com o individualismo, que ganha a cada dia mais espaço, devemos, como cristãos, acolher as exigências de algumas regras básicas, necessárias, já estabelecidas há mais de dois mil anos por Cristo para vivermos verdadeiramente como irmãos. Assim, o milagre da vida nova vai acontecer quando decidirmos ceder ou reavaliar aquilo que fixamos como ‘meu fundamento’, ‘minha verdade’ ‘meu jeito’, etc... Dessa forma, a luz do amor, que jamais acabará, vai dissipar as sombras que ofuscam o brilho de nossas almas que clamam viver em comunhão no mesmo amor.

Nós cristãos temos, de fato, a obrigação de ser exemplo aos demais.

Um abraço

Dado Moura

terça-feira, 19 de julho de 2011

O amor e o perdão transformam o mundo

by on 10:15
Nascemos para amar e viver reconciliados. Para isso, o perdão é fundamental, é a chave para o bem. Desse modo forma-se uma corrente de amor, paz e solidariedade na construção de um mundo novo, como foi designado por Deus.

O perdão é a força que pode mudar o ser humano e a sua história. Quando nos decidimos a fazer o bem, a amar, a perdoar e a servir a tantos que necessitam, o Senhor se manifesta com sinais concretos de Sua presença em nossa vida. Contudo, não seremos capazes de percebê-las se estivermos com o coração fechado para o amor e para o perdão.

Só conhecemos e reconhecemos o Senhor quando amamos e perdoamos o próximo.

“Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, pois o amor vem de Deus; e todo aquele que ama nasceu de Deus e chega ao conhecimento de Deus. Quem não ama não descobriu a Deus , porque Deus é amor” (I Jo 4,7-8).

Peçamos a Jesus que nos ensine a amar e a perdoar como Ele.

“Senhor, fazei-me instrumento de tua paz.Onde houver ódio que eu leve o amor, onde houver ressentimento que eu leve a reconciliação!”

Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Saudade

by on 12:12


É assim que o padre Fábio de Melo define o chamado de quem compõe, escreve ou canta: a tentativa de aproximar o coração humano do coração de Deus. Nesses dias, senti muita saudade... Isso me fez dar mais atenção a esse tema, que sempre foi fonte de inspiração para lindas e importantes obras de arte ao longo da história.

Mas o que seria saudade? Será aquele sentimento que chega de mansinho e invade a alma, arrastando-nos, por um instante, a pessoas e lugares, que passaram por nossas vidas, os quais agora estão distantes? Acredito que saudade seja muito mais que isso!

Talvez seja aquela certeza que, lá no fundo da alma, nos garanta: valeu a pena! Quando vivemos com intensidade as oportunidades que Deus nos dá, as pessoas e os fatos não passam como o vento em nossa vida... Eles levam um pouco de nós consigo e deixam um pouco deles conosco. Esse pouco ou, às vezes, muito, do que é deixado em nós, é que desperta em nós, de vez em quando, o sentimento que chamamos de saudade. Padre Fábio ainda afirma: "De todas as certezas que possuo, esta é a mais bela: sou metade incompleto, que só a eternidade poderá preencher, não posso negar: o meu coração tem saudades do céu... deseja voltar". De todas as saudades, acredito que esta seja a mais real e a menos compreendida: Saudade do céu!

Santo Agostinho, a meu ver, é quem melhor consegue explicar esse sentimento, quando diz que o homem nasceu do coração de Deus e permanecerá inquieto enquanto não retornar a Ele. Talvez, seja por isso que saudade traz em si um misto de eternidade. Mas, como lidar com esse sentimento sem sufocá-lo nem deixar que ele nos maltrate quando se trata de algo com o qual precisamos conviver? Primeiro, devo concordar com o diácono Nelsinho, quando diz: "Só se tem saudade do que é bom!"

Portanto, se esse sentimento lhe trouxer alguma sensação ruim, o maltratando e o arrastando para a tristeza, merecerá outro nome. Saudade, cuja essência é um sentimento ligado a algo bom, deverá, portanto, trazer-nos alegria e inspirar-nos coisas boas, trazendo-nos paz, mesmo que seja uma paz inquieta. De maneira simples, lido com a saudade comunicando-me como e quando posso com os entes queridos. Está provado que a comunicação ameniza esse sentimento [saudade].

Quando não posso mais me comunicar com alguém, como é o caso do meu pai, que já está na eternidade, rezo por ele e procuro lembrar dos momentos bons que vivemos juntos, das histórias que ele me contava, dos conselhos que me dava e de tantos outros fatos. Essas boas lembranças me alegram a alma. Só se tem saudade do que é bom! Deus é bom, talvez seja por isso que nosso coração tenha tanta saudade d'Ele.

Dijanira Silva

domingo, 17 de julho de 2011

Evangelho Mateus 13, 24-43 – “parábolas do reino”

by on 09:34


As três parábolas que Jesus conta aos seus discípulos, nos leva à compreensão de que o reino de Deus é sempre algo muito bom que é semeado no nosso coração e que nos induz a vivermos uma vida profícua, segundo a Sua vontade, dando frutos de justiça e de amor. Nas três parábolas Jesus nos fala de crescimento, de maturidade e de paciência. Na primeira, Jesus compara o Seu reino a uma semente do bem que foi plantada, germina e cresce, mas recebe a interferência do mal que, disfarçado de bem, se apresenta e consegue confundir o aspecto dos frutos que serão colhidos. Colocando como pano de fundo para a nossa vida nós verificamos que o mesmo acontece em nós. O bem que foi plantado no nosso coração muitas vezes é pressionado pelo mal que tenta interferir nas nossas ações e nos leva a ter atitudes dúbias e hipócritas. Queremos praticar o bem, mas veladamente, nós só conseguimos fazer o que não é bom. Aí, Jesus nos fala da paciência de Deus que espera o tempo da nossa conversão e arrependimento. A segunda parábola, da semente de mostarda, nos revela que o reino de Deus é simples e grandioso. Ele é semeado na humildade e na pequenez do nosso coração, contudo, com o passar dos tempos, torna-se algo imensurável que tem a capacidade de nos tornar acolhedores e caridosos para com o nosso próximo. Na terceira, da mesma maneira, o fermento que leveda a massa é comparável à ação do reino de Deus em nós. O fermento é a ação divina que age em nós pacientemente, e, aos pouco, vai sublimando a nossa humanidade decaída e nos transformando em verdadeiros filhos do reino dos céus. Por meio das parábolas Jesus nos exercita a desvendarmos os mistérios do reino de Deus e, na medida em que as compreendemos nós damos amostra de que Ele realmente já acontece dentro de nós. – Você já compreende como funciona o reino de Deus em você? – Você se identifica com as três parábolas? – Você tem esperado pacientemente a ação divinizadora do Senhor na sua pessoa?

sábado, 16 de julho de 2011

sexta-feira, 15 de julho de 2011

O perdão

by on 09:29


O perdão começa sempre em nosso coração. Passa depois pela nossa inteligência. É uma decisão! Depois de concebido no coração e gestado no pensamento, ele [perdão] ganha vida por uma decisão irreversível e explícita. Enquanto não perdoamos, perpetuamos a falsa ideia de que a vingança e o ódio podem ser remédios para curar nossa dor, a vingança parece ser mais justa do que o perdão. Mas é só na hora. A longo prazo suas consequências serão terríveis e cruéis.

O perdão afeta o presente e o futuro, mas não pode mexer no passado. Não adianta nada querer sonhar com o passado melhor ou diferente. O passado foi o que foi. Não há o que fazer para mudá-lo. Podemos e devemos assimilá-lo e aprender o que ele tem a nos ensinar. Mais do que isso é impossível.

A esperança por um passado melhor é uma ilusão do encardido [demônio]. Ele é o grande especialista em passado. Jesus, ao contrário, nunca fez nenhuma pergunta sobre o passado de nunhuma pessoa. Ele nunca fez uma regressão ao passado com ninguém. Nem mesmo com aqueles que tinham sérios problemas afetivos e até sexuais. Parece estranho que o Senhor não tenha realizado uma sessão de cura interior das etapas cronológicas com Maria Madalena, Maria de Betânia, a Samaritana, Zaqueu, Pedro, Tiago e João, Judas e tantos outros que, por suas atitudes, demonstraram carregar sérios problemas oriundos da infância e mesmo na gestação.

Cristo não retomava o passado porque sabia que a única coisa que podemos fazer em relação ao passado é enxergá-lo de um jeito novo e aprender com o que ele tem a nos ensinar. Mas isso se faz vivendo intensamente o presente e projetando o futuro. Jesus foi o grande mestre do perdão. Ele nos mostra que o perdão não acontece de uma hora para outra e nem pode ser uma tentativa de abafar ou simplesmente ignorar essa dor. O perdão é um processo profundo, repetido tantas vezes quantas forem necessárias no nosso íntimo. A pressa é inimiga do perdão!

O perdão nos ensina a nos relacionar, de modo maduro, com o passado. Não é um puro esquecimento dos fatos, nem sua condenação. Não é a colocação de panos quentes e muito menos a tentativa de amenizar os acontecimentos. Perdoar é ser realista o suficiente para começar a ver o passado com os olhos do presente, voltados para o futuro.

Quem não perdoa não consegue se libertar das garras, interiores e exteriores, daquele que o machucou. Mesmo que seja necessário se afastar, temporária ou definitivamente, dessa pessoa, só podemos fazê-lo num clima de perdão.

Antes de colocar para fora do nosso coração alguém que nos machucou é preciso perdoá-lo. Sem perdão, essa pessoa vai permanecer ocupando um espaço precioso de nossa vida e continuará tendo um poder terrível sobre nós.

Do livro "Gotas de cura interior".

Padre Leo, SCJ

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Fiquei noiva, e agora?

by on 08:07

"Eles não têm mais vinho" (Jo 2,3). Essa passagem da Bíblia muito conhecida poderia ter um final trágico não fosse a misericórdia de Jesus e a intercessão de Nossa Senhora. Imagine a cara da noiva com esse probleminha na festa de casamento?

Afinal, para muitas mulheres o sonho de uma vida é entrar na igreja de véu, grinalda, buquê de flores de laranjeira ao som da marcha nupcial ... E esse sonho fica mais próximo de ser concretizado com o pedido de noivado. A partir do momento em que a namorada diz "sim" (ou o namorado, afinal, as mulheres nem sempre esperam que a iniciativa parta do moço) começa a contagem regressiva para que o grande dia seja perfeito e nada falte.

E uma maratona de decisões e escolhas se inicia: vestido, igreja, padrinhos, damas e pajens, canções, e se vai haver festa então é aí que a agenda – e o bolso – apertam!

O casal de noivos, porém, não pode se esquecer do essencial nesse período: a oração e escuta de Deus, pois Ele é providente e fiel não deixando faltar nada. Mas é preciso ouvir o Senhor antes de qualquer escolha.

Em geral, nesse período, enquanto o noivo continua com a sua vida comum e normal de todo santo dia, a noiva passa boa parte das horas pensando na lista de tarefas até o dia do casamento, e pode se tornar até chata para os amigos, pois só fala nisso. Ela precisa estar atenta para não se alienar nem ser seduzida pelos fornecedores que, muitas vezes, nos fazem crer que o mundo gira em torno do casório.

Hoje, há uma indústria "mafiosa" no ramo de casamentos, que vende a ideia de que, para a boda ser linda, precisa ser cinematográfica e cara. E isso é uma grande mentira! Principalmente porque ofusca o mais importante: a bênção de Deus para o amor entre os noivos, o que faz da mais simples cerimônia um acontecimento único.

Alguns casais se preocupam tanto com a festa, a música, a lua de mel, os presentes, sem perceber que o matrimônio é um sacramento, que expressa a vocação de dois filhos de Deus, os quais serão uma ajuda adequada um para o outro, rumo ao céu. É preciso discernimento para se colocar Deus em primeiro lugar.

Já parou pra pensar que os noivos das Bodas de Caná sequer souberam que faltou vinho? Jesus, na hora certa, manifestou o primeiro milagre. À medida que o noivado vai passando, o casal deve experienciar os pequenos milagres cotidianos, desde a escolha da data até a vida de casados.

De qual milagre você precisa hoje? O dinheiro está curto? Cada casal precisa aliar sua condição financeira a seus sonhos para definir prioridades. Quando se coloca Deus na história tudo fica mais leve, pois Ele, que providenciou o encontro dos namorados, é quem vai guiar o casal e cuidar para que, com discernimento, organizem uma cerimônia marcante e significativa tanto para eles como para suas famílias.

E para ajudar nessa busca conjunta de Deus, o curso de noivos é fundamental, pois o casal vai, em retiro, refletir sobre essa importante decisão. E os noivos também não podem se esquecer de procurar um serviço médico para os exames pré-nupciais, que vão atestar a boa saúde de ambos, e também discutir sobre o planejamento familiar com a utilização do método Billings após o casamento – e a Igreja oferece diferentes cursos e publicações nesse sentido.

"Todos servem o vinho bom e, quando os convidados já estão embriagados, servem o pior. Você porém, guardou o vinho bom até agora!" (Jo 2, 10).

Por compaixão dos noivos, a pedido de Nossa Senhora, Jesus realizou o impossível e possibilitou que a festa continuasse. Ele não é um Deus que deixa as coisas pela metade, mas realiza nossos sonhos por inteiro. Portanto, peça o auxílio d'Ele no seu grande dia! Recorrer ao Espírito Santo antes de tomar qualquer decisão, da data ao altar, lhe fará experimentar todas as providências de Deus para que recebam esse sacramento de forma digna, feliz e surpreendente.

"Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais vos será acrescentado" (Mt 6, 33). Pode crer!

Mariella Silva de Oliveira





Celebração de 30 anos de Sacerdócio

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Conheça Capanema

A cidade de Capanema está distante 160 km de Belém pela rodovia BR 316. Saiba mais

Aniversário 16 de maio de 2013

Seja um Católico praticante! Exerça a sua fé! Ame a sua Igreja!

Bem Vindos à sua casa

25 anos de sacerdócio de Frei Rodrigo

Jerusalém

Frei Rodrigo em visita à Gruta de São Jerônimo

Festa de Corpus Christi

História da Paróquia

Paróquia

Paróquia Nossa S. do Perpétuo Socorro

A Primeira Missa foi celebrada, no então povoado de Capanema, na noite de Natal (24-25 de Dezembro) de 1912.
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