Muito venerado no oriente desde os tempos imemoriais, o ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro está entre as mais expressivas invocações a Maria, Mãe de Deus. No Brasil, a devoção de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é muito popular. As novenas perpétuas são bastante concorridas e participadas onde são celebradas.
• Origem desconhecida
Não se conhece a origem da pintura denominada Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Alguns historiadores indicam que o quadro teria sido pintado por uma artista grego, por volta do século XIII ou XIV. Sabe-se, porém, que ele pertencia a uma igreja na ilha de Creta, onde era venerado.
• O roubo do Quadro
A história nos conta que o quadro foi roubado dessa igreja por um rico comerciante, que o levou para vendê-lo em Roma. Dizem que, durante a viagem, uma forte tempestade colocou em perigo a vida dos passageiros e somente com a intervenção de Nossa Senhora eles conseguiram se salvar.
• 1ª e 2ª aparições
Quando o comerciante morreu, o quadro ficou sob a guarda de uma família romana e foi nessa casa que Nossa Senhora apareceu a uma menina de seis anos e pediu que o quadro fosse colocado em uma igreja onde ela deveria ser venerada com o título de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Em outra aparição, Nossa Senhora indicou que gostaria que o quadro fosse colocado na Igreja de São Mateus, cuidada pelos padres agostinianos.
• O quadro foi esquecido
Então, o quadro foi entregue à igreja de São Mateus, no ano de 1499, onde permaneceu durante 300 anos. A Igreja tornou-se local de peregrinação e muitos que lá acorriam contavam graças recebidas por intermédio de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Com a invasão de Roma pelos franceses, em fins do século XVIII, a igreja foi destruída e os religiosos agostinianos que ali trabalhavam levaram o ícone para outro lugar, onde ficou guardado e esquecido.
• Papa Pio IX confia o quadro aos Redentoristas
Em 19 de janeiro de 1866, o Papa Pio IX confiou o quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro aos missionários redentoristas, com a especial recomendação: “Fazei que todo o mundo A conheça”. Para torná-lo conhecido e amado em todo o mundo outras cópias seguiram com esses missionários para a divulgação da devoção. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi declarada Padroeira dos Redentoristas, cuja a festa é celebrada no dia 27 de junho.
• Padroeira dos Redentoristas
Depois de restaurado, o ícone foi devolvido à veneração pública e entronizado solenemente na igreja de Santo Afonso, construída sobre as ruínas da antiga igreja de São Mateus e de São João de Latrão. Hoje, o quadro é o ícone da tradição bizantina mais venerado no mundo, graças ao trabalho dos redentoristas.
Aconteceu neste domingo (18) uma belíssima caminhada da família católica em nossa comunidade, cujo tema foi: “A Família Católica unida louva ao Senhor”. A concentração foi na Igreja matriz, percorrendo algumas das principais ruas da cidade, finalizando na Praça Frei Hermes onde foi celebrada uma missa presidida por mim (frei Rodrigo) e concelebrada por frei Gilson Mariano. Esta caminhada foi promovida pelo o grupo de casais ECC e contou com a participação de mais de 7 mil pessoas.
O evento teve a presença de pessoas de todas as idades, de várias comunidades, pastorais e movimentos que lotaram as ruas, algumas vestindo roupas brancas, acenando as bandeiras e cartazes, pedindo paz e a valorização das famílias. Esta Caminhada foi uma maneira das famílias católicas de Capanema manifestar o amor, o valor e o respeito que possuem a vida, ao matrimônio e à família.
Meu desejo como pároco desta comunidade é que outras manifestações como estas voltem acontecer “Esse evento nos lembra da importância de caminharmos com Deus. E tem também o caráter de despertar todas as pessoas de boa vontade e toda sociedade ao valor único e próprio da família, visto que a família é "a célula primeira e vital da sociedade". Amém e aleluia.
Na alegria de sermos fiéis devotos e devotas de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, convido-os a se prepararem para a grande festa que se aproxima. Serão dez dias de celebrações, reflexões e muitas orações na Igreja Matriz. O tema escolhido para a festa deste ano é: "Com Maria, seguros na fé, confessamos Jesus como Senhor, Salvador e Libertador". Maria é a fiel discípula, o Perpétuo Socorro que nos enche de esperança e de fé, a mão amiga que nos conduz ao encontro de seu filho Jesus Cristo nos mostrando que somente Ele é o nosso Salvador e Libertador.
No dia 11 de outubro de 2012, o Papa Bento XVI, em uma solene celebração no Vaticano, fez a abertura do Ano da Fé e, na ocasião, ele disse que o Ano da Fé está ligado a caminhada da Igreja ao longo dos últimos 50 anos, chegando ao Grande Jubileu do ano 2000, com o qual “o Bem-Aventurado João Paulo II propôs novamente, a toda a humanidade, Jesus Cristo como único Salvador, Ontem, Hoje e Sempre”.
Estejamos, pois abertos (as) para colaborarmos e fazermos com que o festejo dedicado à nossa mãe do Perpétuo Socorro, possa nos trazer alegria e paz. Que possamos conhecer Jesus Cristo pela fé e pela alegria; segui-lo na graça; e anunciá-lo as demais pessoas no compromisso de discípulos. Que Nossa Senhora do Perpétuo Socorro neste Ano da Fé, nos leve a experimentar a alegria do encontro com Jesus, fazendo-nos vibrar com a tarefa que Ele nos confiou: de anunciar, testemunhando por toda parte, a mensagem do Evangelho.
Com as bênçãos de nossa Padroeira possamos realizar uma bonita festa. E que o seu brilho irradie sempre mais, qual estrela no caminho da nova evangelização.
A cidade de Capanema é considerada uma cidade-polo pela sua localização geográfica privilegiada. Possui um comércio bem desenvolvido, capaz de atender a vários municípios da região, por isso, inúmeros consumidores vindos de municípios vizinhos aquecem a economia local, o que deixa o centro comercial da cidade com grande movimento.
Capanema é uma ótima opção para aqueles que buscam por férias tranquilas, porém, como que paradoxalmente a cidade se transfora em algumas épocas do ano no recanto das festas, contando com a alegria de pessoas bastante animadas, onde a idade não é levada em conta.
A cidade possui algumas praças, dentre elas, merece destaque a Magalhães Barata, que recentemente foi reformada e agora oferece um ambiente moderno e bastante confortável. Lá, as crianças podem brincar no parquinho local, ao mesmo tempo em que outras pessoas conversam, passeiam, patinam e também comem, graças aos restaurantes, lanchonetes e pizzarias que ficam no entorno da praça. É uma ótima opção para sair com os amigos e para o namoro no fim de tarde.
Outros lugares interessantes são o estádio municipal Leandro Pinheiro, os monumentos Papa João Paulo II e Centenário de Capanema e o Relógio central, além da feira livre e do mercado municipal, que oferecem grande variedade de produtos à venda.
Merece destaque o complexo católico, composto pela belíssima Igreja matriz de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, pelo anfiteatro, pelo centro cultural Daniel Samarate e pela praça que sustenta o memorial Frei Hermes. O povo hospitaleiro de Capanema dá um toque final à cidade, transformando-a em um local bastante receptivo e acolhedor. Com certeza é uma cidade que deixa saudades em quem a visita.
Há quem morra todos os dias. Morre no orgulho, na ignorância, na fraqueza. Morre um dia, mas nasce outro. Morre a semente, mas nasce a flor. Morre o homem para o mundo, mas nasce para Deus.
Assim, em toda morte, deve haver uma nova vida. Esta é a esperança do ser humano que crê em Deus. Triste é ver gente morrendo por antecipação... De desgosto, de tristeza, de solidão. Pessoas fumando, bebendo, acabando com a vida. Essa gente empurrando a vida. Gritando, perdendo-se. Gente que vai morrendo um pouco, a cada dia que passa.
E a lembrança de nossos mortos, despertando, em nós, o desejo de abraçá-los outra vez. Essa vontade de rasgar o infinito para descobri-los. De retroceder no tempo e segurar a vida. Ausência: - porque não há formas para se tocar. Presença: - porque se pode sentir. Essa lágrima cristalizada, distante e intocável. Essa saudade machucando o coração. Esse infinito rolando sobre a nossa pequenez. Esse céu azul e misterioso.
Ah! Aqueles que já partiram! Aqueles que viveram entre nós. Que encheram de sorrisos e de paz a nossa vida. Foram para o além deixando este vazio inconsolável. Que a gente, às vezes, disfarça para esquecer. Deles guardamos até os mais simples gestos.
Sentimos, quando mergulhados em oração, o ruído de seus passos e o som de suas vozes. A lembrança dos dias alegres. Daquela mão nos amparando. Daquela lágrima que vimos correr. Da vontade de ficar quando era hora de partir. Essa vontade de rever aquele rosto. Esse arrependimento de não ter dado maiores alegrias. Essa prece que diz tudo. Esse soluço que morre na garganta...
E... Há tanta gente morrendo a cada dia, sem partir. Esta saudade do tamanho do infinito caindo sobre nós. Esta lembrança dos que já foram para a eternidade. Meu Deus! Que ausência tão cheia de presença! Que morte tão cheia de esperança e de vida!
O Dia de Todos os Santos, 1º de novembro, é uma forma da Igreja Católica homenagear todos os Santos em um único dia. O Papa João Paulo II dizia que "a Igreja tem a alegria de celebrar, numa única festa, os méritos e a glória de todos os Santos: não apenas daqueles que ela proclamou ao longo dos séculos, mas também dos inúmeros homens e mulheres cuja santidade, escondida neste mundo, é bem conhecida de Deus e resplandece no seu Reino eterno."
Ícone da Festa de Todos os Santos - Nele estão representados os diversos caminhos para a santidade: (de baixo para cima) apóstolos, santos inocentes, doutores, reis, monges, virgens, mártires, rainhas, anjos e Nossa Senhora. Ao centro, no alto, a Santíssima Trindade.
Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas, a eles que, segundo a promessa do Filho, o mesmo Pai celeste glorifica? De que lhes servem nossos elogios? Os santos não precisam de nossas homenagens, nem lhes vale nossa devoção. Se veneramos os Santos, sem duvida nenhuma, o interesse é nosso, não deles. Eu por mim, confesso, ao recordar-me deles, sinto acender-se um desejo veemente. Em primeiro lugar, o desejo que sua lembrança mais estimula e incita é o de gozarmos de sua tão amável companhia e de merecermos ser concidadãos e comensais dos espíritos bem-aventurados, de unir-nos ao grupo dos patriarcas, às fileiras dos profetas, ao senado dos apóstolos, ao numeroso exercito dos mártires, ao grêmio dos confessores, aos coros das virgens, de associar-nos, enfim, à comunhão de todos os santos e com todos nos alegrarmos. A assembleia dos primogênitos aguarda-nos e nós parecemos indiferentes! Os santos desejam-nos e não fazemos caso; os justos esperam-nos e esquivamo-nos. Animemo-nos, enfim, irmãos. Ressuscitemos com Cristo. Busquemos as realidades celestes. Tenhamos gosto pelas coisas do alto. Desejemos aqueles que nos desejam. Apresemo-nos ao encontro dos que nos aguardam. Antecipemo-nos pelos votos do coração aos que nos esperam. Seja-nos um incentivo não só a companhia dos santos, mas também a sua felicidade. Cobicemos com fervoroso empenho também a glória daqueles cuja presença desejamos. Não é má esta ambição nem de nenhum modo é perigosa à paixão pela glória deles. O segundo desejo que brota em nós pela comemoração dos santos consiste em que Cristo, nossa vida, tal como a eles, também apareça a nós e nós juntamente com ele apareçamos na glória. Enquanto isso não sucede, nossa Cabeça não como é, mas como se fez por nós, se nos apresenta. Isto é, não coroada de glória, mas como com os espinhos de nossos pecados. É uma vergonha fazer-se de membro regalado, sob uma cabeça coroada de espinhos. Por enquanto a púrpura não lhe é sinal de honra, mas de zombaria. Será sinal de honra quando Cristo vier e não mais se proclamará sua morte, e saberemos que nós estamos mortos com ele, e com ele escondida nossa vida. Aparecerá a Cabeça gloriosa e com ela refulgirão os membros glorificados, quando transformar nosso corpo humilhado, configurando-o à glória da Cabeça que é ele mesmo. Com inteira e segura ambição cobicemos esta glória. Contudo para que nos seja lícito espera-la e aspirar a tão grande felicidade, cumpre-nos desejar com muito empenho a intercessão dos santos. Assim, aquilo que não podemos obter por nós mesmos, seja-nos dado por sua intercessão.
Texto: Dos sermões de São Bernardo, abade (Século XII).
Frei José Rodrigues de Araújo (OFMCap) - Uma vida inteira dedicada a anunciar o evangelho de Cristo. Assim, em poucas palavras, pode ser definida a vida ministerial de Frei Rodrigo, 58 anos, com 42 anos de vida religiosa e 30 anos de sacerdócio. saiba mais