Hoje ao meio dia estive com todos os frades do Regional de São Luis na Fraternidade do Coroadinho para celebrar os 82 anos de Frei Ângelo Falomi. Foi uma bonita festa pela passagem do seu aniversário, mas também uma festa de despedida, isto porque apartir da próxima semana Frei Ângelo passará a residir em uma nova fraternidade em Belém do Pará. Uma fraternidade que estar sendo formada para acolher os frades idosos e doentes e a mesma levará o nome de Frei Alberto Beretta. Esta fraternidade vai ser inaugurada no dia 11 de novembro, durante a III Assembléia Provincial.
Veja trechos do discurso que Frei José Luís Leitão, Guardião da Fraternidade do Coroadinho fez neste dia de festa e de despedida.
“... Caríssimo fr. Ângelo Falomi, no dia 07 de janeiro de 2007, o senhor chegou a esta fraternidade. De lá para cá três anos e quase dez meses já se passaram. E a cada hora do tempo que marca seu pretérito, damo-nos conta de que vai se aproximando cada vez mais o dia 8 de novembro de 2010, quando o senhor deixará esta fraternidade conventual para fazer parte de outra fraternidade conventual, em Belém do Pará.
Parece que o autor da vida, Deus nosso Pai, lhe quer mesmo sempre em meio dos formandos. Digo isto, porque a maior parte de sua vida missionária nestas terras brasileiras, desde que o senhor chegou em 1959, foi dedicada à formação ou vivida nas fraternidades com casas de formação. De fato, por dezoito anos o senhor foi formador no seminário diocesano, na cidade de Carolina; por seis anos o senhor foi formador também dos freis estudantes capuchinhos no convento de Belém. Depois, tendo deixado a formação, o senhor – com exceção da época em que, como ecônomo da então Vice-província, fez parte da Cúria Vice-provincial, e da época em que morou na Paróquia de Capanema –, voltou a estar novamente nas fraternidades formadoras, como no noviciado, do noviciado à casa de formação do Coroadinho e, mais uma vez, do Coroadinho à fraternidade formadora de Belém do Pará.
Como o profeta Jeremias, o senhor também foi escolhido por Deus para continuar sendo em nosso meio uma presença rica e fecunda de capuchinho simples e humilde. Quantas contribuições importantes o senhor já deu e continua dando a esta Província! Em que o senhor contribuiu? Como formador, como estruturador da Cúria Provincial com todos os escritórios que hoje existem, como reformador do convento do Carmo com as belas colunas redondas, como investidor da Policlínica, como idealizador de um museu. Em que o senhor continua contribuindo? Com sua presença diária, incansável, exemplar e estimulante na oração, nos atos litúrgicos da fraternidade, na celebração da Santa Missa, no apostolado da confissão; com sua presença de frade obediente e respeitoso; com sua presença de frade simples que nos ensina a nunca perder de vista o ser capuchinho. Enfim, tudo isto é sinal de que o senhor foi e continua sendo um administrador fiel e talentoso na seara de Jesus Cristo.
Certamente, o senhor é uma grande dádiva de Deus em nosso meio como religioso capuchinho. Por isso eu lhe asseguro: sua presença entre nós nunca foi um peso, e sim sinal positivo de um irmão mais velho e com mais experiência de vida. E ainda, de um irmão que, por causa já da idade, sempre mereceu maiores cuidados especiais.
Duas coisas me farão lembrar do senhor: o registro das missas, porque quando eu lhe disse que não sabia fazer, o senhor me ensinou; e também a oração pelos benfeitores depois do almoço e jantar.
Por tudo isto, frei Ângelo, agradeço a Deus, autor da vida, os anos que o senhor esteve conosco neste convento. Saiba que sua presença foi valiosa, fraterna, amiga, partilhada, disponível.
Que Nosso Senhor Jesus Cristo, que o ama sem medidas, abençoe o senhor hoje e sempre! (Frei José Luís Leitão)
Veja trechos do discurso que Frei José Luís Leitão, Guardião da Fraternidade do Coroadinho fez neste dia de festa e de despedida.
“... Caríssimo fr. Ângelo Falomi, no dia 07 de janeiro de 2007, o senhor chegou a esta fraternidade. De lá para cá três anos e quase dez meses já se passaram. E a cada hora do tempo que marca seu pretérito, damo-nos conta de que vai se aproximando cada vez mais o dia 8 de novembro de 2010, quando o senhor deixará esta fraternidade conventual para fazer parte de outra fraternidade conventual, em Belém do Pará.
Parece que o autor da vida, Deus nosso Pai, lhe quer mesmo sempre em meio dos formandos. Digo isto, porque a maior parte de sua vida missionária nestas terras brasileiras, desde que o senhor chegou em 1959, foi dedicada à formação ou vivida nas fraternidades com casas de formação. De fato, por dezoito anos o senhor foi formador no seminário diocesano, na cidade de Carolina; por seis anos o senhor foi formador também dos freis estudantes capuchinhos no convento de Belém. Depois, tendo deixado a formação, o senhor – com exceção da época em que, como ecônomo da então Vice-província, fez parte da Cúria Vice-provincial, e da época em que morou na Paróquia de Capanema –, voltou a estar novamente nas fraternidades formadoras, como no noviciado, do noviciado à casa de formação do Coroadinho e, mais uma vez, do Coroadinho à fraternidade formadora de Belém do Pará.
Como o profeta Jeremias, o senhor também foi escolhido por Deus para continuar sendo em nosso meio uma presença rica e fecunda de capuchinho simples e humilde. Quantas contribuições importantes o senhor já deu e continua dando a esta Província! Em que o senhor contribuiu? Como formador, como estruturador da Cúria Provincial com todos os escritórios que hoje existem, como reformador do convento do Carmo com as belas colunas redondas, como investidor da Policlínica, como idealizador de um museu. Em que o senhor continua contribuindo? Com sua presença diária, incansável, exemplar e estimulante na oração, nos atos litúrgicos da fraternidade, na celebração da Santa Missa, no apostolado da confissão; com sua presença de frade obediente e respeitoso; com sua presença de frade simples que nos ensina a nunca perder de vista o ser capuchinho. Enfim, tudo isto é sinal de que o senhor foi e continua sendo um administrador fiel e talentoso na seara de Jesus Cristo.
Certamente, o senhor é uma grande dádiva de Deus em nosso meio como religioso capuchinho. Por isso eu lhe asseguro: sua presença entre nós nunca foi um peso, e sim sinal positivo de um irmão mais velho e com mais experiência de vida. E ainda, de um irmão que, por causa já da idade, sempre mereceu maiores cuidados especiais.
Duas coisas me farão lembrar do senhor: o registro das missas, porque quando eu lhe disse que não sabia fazer, o senhor me ensinou; e também a oração pelos benfeitores depois do almoço e jantar.
Por tudo isto, frei Ângelo, agradeço a Deus, autor da vida, os anos que o senhor esteve conosco neste convento. Saiba que sua presença foi valiosa, fraterna, amiga, partilhada, disponível.
Que Nosso Senhor Jesus Cristo, que o ama sem medidas, abençoe o senhor hoje e sempre! (Frei José Luís Leitão)
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