segunda-feira, 18 de julho de 2011

Saudade



É assim que o padre Fábio de Melo define o chamado de quem compõe, escreve ou canta: a tentativa de aproximar o coração humano do coração de Deus. Nesses dias, senti muita saudade... Isso me fez dar mais atenção a esse tema, que sempre foi fonte de inspiração para lindas e importantes obras de arte ao longo da história.

Mas o que seria saudade? Será aquele sentimento que chega de mansinho e invade a alma, arrastando-nos, por um instante, a pessoas e lugares, que passaram por nossas vidas, os quais agora estão distantes? Acredito que saudade seja muito mais que isso!

Talvez seja aquela certeza que, lá no fundo da alma, nos garanta: valeu a pena! Quando vivemos com intensidade as oportunidades que Deus nos dá, as pessoas e os fatos não passam como o vento em nossa vida... Eles levam um pouco de nós consigo e deixam um pouco deles conosco. Esse pouco ou, às vezes, muito, do que é deixado em nós, é que desperta em nós, de vez em quando, o sentimento que chamamos de saudade. Padre Fábio ainda afirma: "De todas as certezas que possuo, esta é a mais bela: sou metade incompleto, que só a eternidade poderá preencher, não posso negar: o meu coração tem saudades do céu... deseja voltar". De todas as saudades, acredito que esta seja a mais real e a menos compreendida: Saudade do céu!

Santo Agostinho, a meu ver, é quem melhor consegue explicar esse sentimento, quando diz que o homem nasceu do coração de Deus e permanecerá inquieto enquanto não retornar a Ele. Talvez, seja por isso que saudade traz em si um misto de eternidade. Mas, como lidar com esse sentimento sem sufocá-lo nem deixar que ele nos maltrate quando se trata de algo com o qual precisamos conviver? Primeiro, devo concordar com o diácono Nelsinho, quando diz: "Só se tem saudade do que é bom!"

Portanto, se esse sentimento lhe trouxer alguma sensação ruim, o maltratando e o arrastando para a tristeza, merecerá outro nome. Saudade, cuja essência é um sentimento ligado a algo bom, deverá, portanto, trazer-nos alegria e inspirar-nos coisas boas, trazendo-nos paz, mesmo que seja uma paz inquieta. De maneira simples, lido com a saudade comunicando-me como e quando posso com os entes queridos. Está provado que a comunicação ameniza esse sentimento [saudade].

Quando não posso mais me comunicar com alguém, como é o caso do meu pai, que já está na eternidade, rezo por ele e procuro lembrar dos momentos bons que vivemos juntos, das histórias que ele me contava, dos conselhos que me dava e de tantos outros fatos. Essas boas lembranças me alegram a alma. Só se tem saudade do que é bom! Deus é bom, talvez seja por isso que nosso coração tenha tanta saudade d'Ele.

Dijanira Silva

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