Aos poucos os frades começam a chegar para participarem do 84º Capítulo Geral da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos que acontece em Roma. Eu e o Ministro Provincial frei Deusivan chegamos hoje pela manhã. Neste sábado e domingo está previsto a chegada de todos os capitulares (ministros e delegados) e na segunda-feira (20) abre-se oficialmente o nosso Capítulo com uma solene celebração presidida pelo ex Ministro Geral da Ordem Frei John Corriveau, atualmente bispo de Nelson (Canadá).
Clemente VII, no dia 3 de julho de 1528, com a Bula “Religionis Zelus”, aprovou a Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. Em abril de 1529, em Albacina, Frei Mateus de Bascio foi eleito Vigário Geral. O Capítulo da Ordem, celebrado em 1536, publicou as constituições que, posteriormente, sempre que necessário, foram modificadas para se adaptarem às necessidades dos tempos e, sobretudo, às exigências da Igreja.
Um outro acontecimento de grande importância para uma adequada renovação da vida e da legislação dos religiosos foi o Concílio Vaticano II, especialmente com a constituição “Lumen Gentium” e com o decreto “Perfectae Caritatis”. Paulo VI, com a carta apostólica “Ecclesiae Sanctae”, de 6 de agosto de 1966, ordenou a revisão da legislação de todos os institutos religiosos. O Capítulo especial de 1968, fez uma revisão cuidadosa das Constituições e promulgou “ad experimentum”. Nos Capítulos de 1970 e de 1974 houve mais alguns retoques. No Capitulo Geral de 1982, por exigência ainda da “Eclesiae Sanctae”, foram revistas mais uma vez. O Definitório Geral, concluindo o compromisso recebido do Capítulo Geral e depois de ter obtido a oportuna faculdade da Santa Sé, publicou a texto revisto, de modo definitivo.
O Capítulo Geral, celebrado em 1988, examinou com atenção e aprovou as propostas preparadas pelo Definitório Geral para que as Constituições se adequassem ao Código de Direito Canônico. A Congregação as aprovou com carta do dia 7 de fevereiro de 1990. Enfim, nos capítulos gerais de 1994 e de 2000, foram feitas algumas mudanças, posteriormente, devidamente aprovadas pela Congregação (cf. cartas de 27 de outubro de 1994 e 29 de novembro de 2000).
Ainda hoje, depois de 800 anos, 175 frades capuchinhos se encontram em Roma, representando quase onze mil frades que vivem e trabalham em 105 nações do mundo. Um encontro que nasce do desejo de rever o caminho percorrido nestes últimos anos e o próprio projeto de vida; da vontade de se colocar na escuta do Espírito para redescobrir as raízes da própria vocação. Uma perspectiva que compromete: a graça de Deus, os encontros e as celebrações destes dias, o diálogo franco e fraterno, darão o necessário contributo para atingi-lo.
Frei Deusivan ao lado do atual Ministro Geral Frei Mauro Jöhri
UM POUCO DE HISTÓRIA DO CAPÍTULO GERAL DOS CAPUCHINHOS
Nos primeiros anos de vida da Ordem Franciscana, os Capítulos Gerais eram celebrados duas vezes ao ano: em Pentecostes e na festa de São Miguel, no mês de setembro. Todos os frades iam para Santa Maria da Porciúncula, em Assis. Francisco quis conhecer seus irmãos um por um e queria que eles se conhecessem mutuamente. Encontrar-se é uma exigência do coração e uma necessidade de ordem prática. Os Capítulos são uma grande experiência de fraternidade, com uma rica partilha de vida e de idéias, num clima de simplicidade e alegria, de sinceridade e serviço. Os Capítulos são uma grande experiência de fé: todos os dias permeados de oração, de escuta da Palavra de Deus, vividas em torno da Eucaristia. Graças aos Capítulos os frades se inserem no universo cultural, eclesial e social de seu tempo. Desde o início, os capítulos gerais se tornaram verdadeiros congressos nos quais se decidem os destinos da Ordem, são criadas Províncias e missões.Clemente VII, no dia 3 de julho de 1528, com a Bula “Religionis Zelus”, aprovou a Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. Em abril de 1529, em Albacina, Frei Mateus de Bascio foi eleito Vigário Geral. O Capítulo da Ordem, celebrado em 1536, publicou as constituições que, posteriormente, sempre que necessário, foram modificadas para se adaptarem às necessidades dos tempos e, sobretudo, às exigências da Igreja.
Um outro acontecimento de grande importância para uma adequada renovação da vida e da legislação dos religiosos foi o Concílio Vaticano II, especialmente com a constituição “Lumen Gentium” e com o decreto “Perfectae Caritatis”. Paulo VI, com a carta apostólica “Ecclesiae Sanctae”, de 6 de agosto de 1966, ordenou a revisão da legislação de todos os institutos religiosos. O Capítulo especial de 1968, fez uma revisão cuidadosa das Constituições e promulgou “ad experimentum”. Nos Capítulos de 1970 e de 1974 houve mais alguns retoques. No Capitulo Geral de 1982, por exigência ainda da “Eclesiae Sanctae”, foram revistas mais uma vez. O Definitório Geral, concluindo o compromisso recebido do Capítulo Geral e depois de ter obtido a oportuna faculdade da Santa Sé, publicou a texto revisto, de modo definitivo.
O Capítulo Geral, celebrado em 1988, examinou com atenção e aprovou as propostas preparadas pelo Definitório Geral para que as Constituições se adequassem ao Código de Direito Canônico. A Congregação as aprovou com carta do dia 7 de fevereiro de 1990. Enfim, nos capítulos gerais de 1994 e de 2000, foram feitas algumas mudanças, posteriormente, devidamente aprovadas pela Congregação (cf. cartas de 27 de outubro de 1994 e 29 de novembro de 2000).
Ainda hoje, depois de 800 anos, 175 frades capuchinhos se encontram em Roma, representando quase onze mil frades que vivem e trabalham em 105 nações do mundo. Um encontro que nasce do desejo de rever o caminho percorrido nestes últimos anos e o próprio projeto de vida; da vontade de se colocar na escuta do Espírito para redescobrir as raízes da própria vocação. Uma perspectiva que compromete: a graça de Deus, os encontros e as celebrações destes dias, o diálogo franco e fraterno, darão o necessário contributo para atingi-lo.
Frei Deusivan ao lado do atual Ministro Geral Frei Mauro Jöhri
e com o ex Ministro Geral Frei John Corriveau
Frei Deusivan com alguns provinciais do Brasil
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