Reflexão: “Um amigo fiel é uma poderosa
proteção: quem o achou, descobriu um tesouro. Nada é comparável a um amigo
fiel, o ouro e a prata não merecem ser postos em paralelo com a sinceridade de
sua fé. Um amigo fiel é um remédio de vida e imortalidade; quem teme ao Senhor,
achará esse amigo” (Ecl 6,14-16).
Essa máxima que nos oferece a Sagrada Escritura tanto
conforta nosso coração, quanto nos aterroriza ao olhar ao nosso redor e
perceber quem são os verdadeiros amigos e os amigos de instantes apenas. Há
amigos e amigos. Amigos sinceros, amigos levianos. Só a partir dessa reflexão
poderemos conhecê-los. Quem os tem, ainda que um somente, possui um tesouro.
A analogia que o escritor sagrado faz com o tesouro é muito
preciosa, tanto quanto o é o tesouro. Essa riqueza que supõe ser o afeto entre
duas criaturas alheia a qualquer parentesco ou amor conjugal, muito menos a
interesses supérfluos, essa riqueza é desprendida, senão ao querer bem, um
conduzindo ao outro, vivendo as alegrias e as provações, confortando-se
mutuamente, buscando compreender e aperfeiçoar-se juntos.
Deus seja louvado pelos amigos que me concedeu!
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