Acerca da relação fraterna entre Clara e São Francisco, o Papa abordou o tema da amizade:
"A amizade entre esses dois santos constitui um aspecto muito bonito e importante. De fato, quando duas almas puras e inflamadas pelo mesmo amor por Deus encontram-se, tiram da recíproca amizade um estímulo fortíssimo para percorrer a via da perfeição. A amizade é um dos sentimentos humanos mais nobres e elevados que a Graça divina purifica e transfigura".
Santa Clara viveu no século XIII, em uma família nobre, mas preferiu dedicar-se totalmente ao serviço de Deus, segundo o modelo proposto por São Francisco. Apesar de ser superiora da comunidade, desejava servir as irmãs nos trabalhos mais humildes. "A caridade, de fato, supera todas as resistências e quem ama faz todos os sacrifícios com alegria", explicou o Santo Padre.
Canonizada apenas dois anos após seu falecimento, que aconteceu em 1255, Bento XVI citou os elogios que o Papa Alexandre IV escreveu na Bula de canonização de Santa Clara, na qual disse que, apesar de procurar o silêncio, a fama da santa gritava.
"E é exatamente assim, queridos amigos: são os santos aqueles que alteram o mundo para melhor, transformam-no de modo duradouro, incorporando as energia que somente o amor inspirado pelo Evangelho pode suscitar. Os santos são os grandes benfeitores da humanidade!", exclamou o Bispo de Roma.
Mulheres na Igreja
Conforme já havia dito nas Catequeses dedicadas a Santa Hildegarda, o Pontífice voltou a valorizar o papel da mulher na vida da Igreja.
"O seu testemunho mostra-nos o quanto toda a Igreja é devedora a mulheres corajosas e cheias de fé como ela, capazes de dar um decisivo impulso para a renovação da Igreja", disse o Pontífice sobre Santa Clara.
E continuou: "Como Clara e suas companheiras, inúmeras mulheres ao longo da história foram fascinadas pelo amor de Cristo que, na beleza da sua Divina Pessoa, preenche os seus corações. E toda a Igreja, por meio da mística vocação nupcial das virgens consagradas, apresenta-se como o que será para sempre: a Esposa bela e pura de Cristo".
A radicalidade da pobreza associada à confiança total na Providência Divina é um traço característico da espiritualidade franciscana. Santa Clara obteve do Papa Gregório IX ou, provavelmente, já de Inocêncio III o Privilegium Paupertatis – documento que garantia que tanto ela quanto suas companheiras não poderiam possuir nenhuma propriedade material, uma exceção extraordinária ao direito canônico da época.
"A amizade entre esses dois santos constitui um aspecto muito bonito e importante. De fato, quando duas almas puras e inflamadas pelo mesmo amor por Deus encontram-se, tiram da recíproca amizade um estímulo fortíssimo para percorrer a via da perfeição. A amizade é um dos sentimentos humanos mais nobres e elevados que a Graça divina purifica e transfigura".
Santa Clara viveu no século XIII, em uma família nobre, mas preferiu dedicar-se totalmente ao serviço de Deus, segundo o modelo proposto por São Francisco. Apesar de ser superiora da comunidade, desejava servir as irmãs nos trabalhos mais humildes. "A caridade, de fato, supera todas as resistências e quem ama faz todos os sacrifícios com alegria", explicou o Santo Padre.
Canonizada apenas dois anos após seu falecimento, que aconteceu em 1255, Bento XVI citou os elogios que o Papa Alexandre IV escreveu na Bula de canonização de Santa Clara, na qual disse que, apesar de procurar o silêncio, a fama da santa gritava.
"E é exatamente assim, queridos amigos: são os santos aqueles que alteram o mundo para melhor, transformam-no de modo duradouro, incorporando as energia que somente o amor inspirado pelo Evangelho pode suscitar. Os santos são os grandes benfeitores da humanidade!", exclamou o Bispo de Roma.
Mulheres na Igreja
Conforme já havia dito nas Catequeses dedicadas a Santa Hildegarda, o Pontífice voltou a valorizar o papel da mulher na vida da Igreja.
"O seu testemunho mostra-nos o quanto toda a Igreja é devedora a mulheres corajosas e cheias de fé como ela, capazes de dar um decisivo impulso para a renovação da Igreja", disse o Pontífice sobre Santa Clara.
E continuou: "Como Clara e suas companheiras, inúmeras mulheres ao longo da história foram fascinadas pelo amor de Cristo que, na beleza da sua Divina Pessoa, preenche os seus corações. E toda a Igreja, por meio da mística vocação nupcial das virgens consagradas, apresenta-se como o que será para sempre: a Esposa bela e pura de Cristo".
A radicalidade da pobreza associada à confiança total na Providência Divina é um traço característico da espiritualidade franciscana. Santa Clara obteve do Papa Gregório IX ou, provavelmente, já de Inocêncio III o Privilegium Paupertatis – documento que garantia que tanto ela quanto suas companheiras não poderiam possuir nenhuma propriedade material, uma exceção extraordinária ao direito canônico da época.
"Isso mostra que também nos séculos da Idade Média, o papel das mulheres não era secundário, mas significativo. A esse respeito, deve-se salientar que Clara foi a primeira mulher na história da Igreja a compor uma Regra escrita, sujeita à aprovação do Papa, para que o carisma de Francisco de Assis fosse preservado em todas as comunidades femininas que se iam estabelecendo já nos seus tempos e que desejavam inspirar-se no exemplo de Francisco e Clara", finalizou.
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