A Formação é a missão de pessoas que receberam de Deus a vocação, o ministério de ajudar o irmão a chegar à santidade através da fidelidade ao Evangelho e do serviço à Igreja segundo o carisma próprio de sua comunidade. A Formação pode dividir-se em duas: Formação Comunitária e Formação Pessoal (ou Acompanhamento ou orientação). A formação Comunitária divide-se, tradicionalmente em:
a) Formação Inicial (período entre o discernimento da admissão de um vocacionado até a sua consagração/compromissos/engajamento);
b) Formação Permanente (período após o ingresso formal na comunidade com consagração/compromissos/engajamento).
A Formação Inicial
A Formação Inicial tem tempo variável e deve constar de um currículo fixo. O Cânon 652 do Código de Direito Canônico serve-nos como base para a abrangência curricular desta formação inicial, embora, evidentemente, refira-se a formação dos institutos religiosos e congregações “tradicionais”, uma vez que as Comunidades Novas são uma novidade na Igreja.
CAN. 652: Os noviços sejam levados a cultivar as virtudes humanas e cristãs; sejam introduzidos no caminho mais intenso da perfeição pela oração e pela renúncia de si mesmos; sejam instruídos para contemplar o mistério da salvação e para ler e meditar as Sagradas Escrituras; sejam preparados para prestar o culto divino na Sagrada Liturgia; aprendam a levar em Cristo uma vida consagrada a Deus e aos homens, mediante os conselhos evangélicos; sejam informados sobre a índole e o espírito do instituto, sua finalidade e sua disciplina, sua história e sua vida; sejam imbuídos de amor à Igreja e aos seus sagrados pastores.
A Formação Permanente
A Formação Permanente não tem um período nem currículo definidos, devendo, entre tanto: a) ser cuidadosamente preparada em um período mínimo de seis meses e máximo de um ano; b) estar em absoluta fidelidade ao Carisma da Fundação, ao Evangelho, à Igreja; c) estar sempre aberta às intervenções da graça - os “Rhema” que Deus dá a toda a Comunidade e que, aliás, devem perpassar mesmo a formação inicial.
a) Formação Inicial (período entre o discernimento da admissão de um vocacionado até a sua consagração/compromissos/engajamento);
b) Formação Permanente (período após o ingresso formal na comunidade com consagração/compromissos/engajamento).
A Formação Inicial
A Formação Inicial tem tempo variável e deve constar de um currículo fixo. O Cânon 652 do Código de Direito Canônico serve-nos como base para a abrangência curricular desta formação inicial, embora, evidentemente, refira-se a formação dos institutos religiosos e congregações “tradicionais”, uma vez que as Comunidades Novas são uma novidade na Igreja.
CAN. 652: Os noviços sejam levados a cultivar as virtudes humanas e cristãs; sejam introduzidos no caminho mais intenso da perfeição pela oração e pela renúncia de si mesmos; sejam instruídos para contemplar o mistério da salvação e para ler e meditar as Sagradas Escrituras; sejam preparados para prestar o culto divino na Sagrada Liturgia; aprendam a levar em Cristo uma vida consagrada a Deus e aos homens, mediante os conselhos evangélicos; sejam informados sobre a índole e o espírito do instituto, sua finalidade e sua disciplina, sua história e sua vida; sejam imbuídos de amor à Igreja e aos seus sagrados pastores.
A Formação Permanente
A Formação Permanente não tem um período nem currículo definidos, devendo, entre tanto: a) ser cuidadosamente preparada em um período mínimo de seis meses e máximo de um ano; b) estar em absoluta fidelidade ao Carisma da Fundação, ao Evangelho, à Igreja; c) estar sempre aberta às intervenções da graça - os “Rhema” que Deus dá a toda a Comunidade e que, aliás, devem perpassar mesmo a formação inicial.
A Formação Permanente deverá, como a Formação Inicial, ter total clareza do objetivo a atingir naquele ano, assim como instrumentos de verificação se o objetivo está sendo cumprido.
A Formação Permanente deve servir-se dos mais diversos métodos e de meios didáticos integrados a fim de alcançar seus objetivos: encontros periódicos para ensino, encontros periódicos para oração comunitária, retiros prolongados, retiros de final de semana, leitura espiritual, lazeres, partilhas, estudos bíblicos unificados e sequenciados, etc..
É importantíssimo que a Formação - em especial a permanente - seja integrada ao seu objetivo. Ex.: Objetivo do ano - mergulhar na graça da encarnação - livros, estudos bíblicos, retiros, leitura espiritual, celebrações, tudo deve se voltado para abranger e aprofundar o mesmo tema.
A Formação dos Formadores
A formação dos formadores comunitários e pessoais é o grande segredo da formação. Se os formadores compreenderem que o conteúdo em si é importante mas representa menos de 50% do todo da formação, se compreendem que a comunidade é uma família e que eles são chamados a serem pais e mães (sem pai e mãe não existem irmãos) que dão sua vidas, que não vivem uma função ou cargo, mas uma missão; se compreendem que autoridades são chamados a exercer, se estão dispostos a corrigir com caridade, incentivar de todos os modos a vivencia da vocação a serviço da Igreja e de todos os homens; se compreenderem a proposta anual da formação integrada, teremos um ano de formação tranquilo. Do contrário, adiantará muito pouco termos um conteúdo perfeito.
A Co-responsabilidade
Também o formando deve considerar-se que ele é agente de sua própria formação para a santidade (não para saber ou “passar de ano”) e deve ter uma compreensão ampla da finalidade de sua formação naquele ano e como um todo. Deve ser incentivado a investir tempo, dinheiro e trabalho humano e espiritual em sua própria formação.
A Formação Comunitária abrange, ainda, a formação específica (para o exercício de um ministério ligado ao carisma da comunidade) e a Formação Humana (relativa aos relacionamentos com Deus, consigo e com os homens).
É preciso priorizar a formação!
Resumo da Palestra proferida por Maria Emmir Nogueira - Comunidade Católica Shalom - durante o IV Congresso Nacional da “Fraternidade”
A Formação dos Formadores
A formação dos formadores comunitários e pessoais é o grande segredo da formação. Se os formadores compreenderem que o conteúdo em si é importante mas representa menos de 50% do todo da formação, se compreendem que a comunidade é uma família e que eles são chamados a serem pais e mães (sem pai e mãe não existem irmãos) que dão sua vidas, que não vivem uma função ou cargo, mas uma missão; se compreendem que autoridades são chamados a exercer, se estão dispostos a corrigir com caridade, incentivar de todos os modos a vivencia da vocação a serviço da Igreja e de todos os homens; se compreenderem a proposta anual da formação integrada, teremos um ano de formação tranquilo. Do contrário, adiantará muito pouco termos um conteúdo perfeito.
A Co-responsabilidade
Também o formando deve considerar-se que ele é agente de sua própria formação para a santidade (não para saber ou “passar de ano”) e deve ter uma compreensão ampla da finalidade de sua formação naquele ano e como um todo. Deve ser incentivado a investir tempo, dinheiro e trabalho humano e espiritual em sua própria formação.
A Formação Comunitária abrange, ainda, a formação específica (para o exercício de um ministério ligado ao carisma da comunidade) e a Formação Humana (relativa aos relacionamentos com Deus, consigo e com os homens).
É preciso priorizar a formação!
Resumo da Palestra proferida por Maria Emmir Nogueira - Comunidade Católica Shalom - durante o IV Congresso Nacional da “Fraternidade”
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