A busca de maior leveza e agilidade nas instituições foi o tema de destaque no Seminário Nacional sobre a Vida Consagrada, na manhã de sábado, 25.
O tema foi abordado pelo Irmão Afonso Murad, marista, da Equipe de Reflexão Teológica da CRB, que iniciou a sua exposição com a exibição de um vídeo sobre a história de superação de Diego, um menino cego que escreveu em braille, uma redação sobre as cores das flores, com sua máquina de escrever.
Iluminado por essa história, Irmão Murad apresentou alguns meios para diminuir o peso das Instituições que, segundo ele, encontram-se engessadas. “A vida adulta inclui os dois lados: a leveza e a carga, desafios que devemos assumir.
O problema é quando isso fica desequilibrado e o peso é maior”, explicou ao apontar a necessidade de eliminar pesos inúteis, mas também “aprender a lidar com aqueles pesos que ainda não convém abandonar e acolher as cargas que fazem parte da existência pessoal e comunitária”, destacou.
Para avaliar pesos inúteis, o assessor propôs textos bíblicos lembrando que “Cristo nos libertou para que sejamos verdadeiramente livres”. Nesse processo, segundo Murad, é importante enfrentar os desafios juntos. Existem cruzes na vida do povo que precisam ser tiradas, mas “sempre que entramos em processos de mudanças temos resistências”, alertou para, em seguida apresentar uma lista de pesos institucionais: “máquina burocrática com muitas estruturas; concentração do poder que afeta as relações interpessoais; excesso de obras e poucas pessoas; atitudes de negativismo, pessimismo; envelhecimento e perda de energia”.
Leveza e agilidade nas estruturas de governo que inclui uma revisão na quantidade e qualidade das reuniões, descentralizar as decisões e responsabilidade, abrir as instituições para a participação dos leigos e profissionais e aprender com congregações que já fizeram as mudanças, são, segundo Irmão Murad algumas das soluções.
Historicamente, com a expansão das obras criaram-se divisões jurídicas em Províncias ou Regiões. “Hoje, com a diminuição de pessoal é preciso enfrentar a redução também das Províncias e rever a prática de comunicação para manter vivo o carisma e a unidade”, explicou ao destacar a importância de se fazer uma gestão dinâmica e mais profissional das instituições.
Sobre a concentração de poder que traz cansaço, desmotivação e repetição, Murad afirmou que isso faz mal tanto para quem manda quanto para os que (des)obedecem além de afetar a vitalidade do carisma. “É necessário investir em novas lideranças. Há casos difíceis de solucionar, reis e rainhas que não soltam a coroa”.
Por fim, falou do envelhecimento e da doença na Vida Congada ressaltando a necessidade de cuidar com carinho dessas pessoas. “Precisamos compreender que ninguém é obrigado a ser leve, mas temos uma oportunidade de melhorar a nossa forma de viver com mudança e conversão para ser mais feliz e alegre. A insegurança gera dureza, a liberdade interior gera leveza e itinerância”, concluiu.
O tema foi abordado pelo Irmão Afonso Murad, marista, da Equipe de Reflexão Teológica da CRB, que iniciou a sua exposição com a exibição de um vídeo sobre a história de superação de Diego, um menino cego que escreveu em braille, uma redação sobre as cores das flores, com sua máquina de escrever.
Iluminado por essa história, Irmão Murad apresentou alguns meios para diminuir o peso das Instituições que, segundo ele, encontram-se engessadas. “A vida adulta inclui os dois lados: a leveza e a carga, desafios que devemos assumir.
O problema é quando isso fica desequilibrado e o peso é maior”, explicou ao apontar a necessidade de eliminar pesos inúteis, mas também “aprender a lidar com aqueles pesos que ainda não convém abandonar e acolher as cargas que fazem parte da existência pessoal e comunitária”, destacou.
Para avaliar pesos inúteis, o assessor propôs textos bíblicos lembrando que “Cristo nos libertou para que sejamos verdadeiramente livres”. Nesse processo, segundo Murad, é importante enfrentar os desafios juntos. Existem cruzes na vida do povo que precisam ser tiradas, mas “sempre que entramos em processos de mudanças temos resistências”, alertou para, em seguida apresentar uma lista de pesos institucionais: “máquina burocrática com muitas estruturas; concentração do poder que afeta as relações interpessoais; excesso de obras e poucas pessoas; atitudes de negativismo, pessimismo; envelhecimento e perda de energia”.
Leveza e agilidade nas estruturas de governo que inclui uma revisão na quantidade e qualidade das reuniões, descentralizar as decisões e responsabilidade, abrir as instituições para a participação dos leigos e profissionais e aprender com congregações que já fizeram as mudanças, são, segundo Irmão Murad algumas das soluções.
Historicamente, com a expansão das obras criaram-se divisões jurídicas em Províncias ou Regiões. “Hoje, com a diminuição de pessoal é preciso enfrentar a redução também das Províncias e rever a prática de comunicação para manter vivo o carisma e a unidade”, explicou ao destacar a importância de se fazer uma gestão dinâmica e mais profissional das instituições.
Sobre a concentração de poder que traz cansaço, desmotivação e repetição, Murad afirmou que isso faz mal tanto para quem manda quanto para os que (des)obedecem além de afetar a vitalidade do carisma. “É necessário investir em novas lideranças. Há casos difíceis de solucionar, reis e rainhas que não soltam a coroa”.
Por fim, falou do envelhecimento e da doença na Vida Congada ressaltando a necessidade de cuidar com carinho dessas pessoas. “Precisamos compreender que ninguém é obrigado a ser leve, mas temos uma oportunidade de melhorar a nossa forma de viver com mudança e conversão para ser mais feliz e alegre. A insegurança gera dureza, a liberdade interior gera leveza e itinerância”, concluiu.
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