“DE LONGE POR ÁGUAS PROFUNDAS APORTARAM” (Lc 5,4).
“A vida não é vida sem memória”. Celebrar os 400 anos da presença dos missionários capuchinhos no Maranhão é pôr em evidência a fé cristã-católica como sustentáculo do existir da capital maranhense.
Em 1612 a Rainha regente da França, Maria de Médicis – mãe de Luís XIII enviou a expedição comandada por Daniel de La Touche e Razilly, para o norte do Brasil. Nesta expedição francesa estavam os padres missionários: Yves d'Évreux, Claude d'Abbeville, Arsene de Paris e Ambroise d'Amiens, quatro franciscanos da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos.
Relembrar a presença destes missionários no Maranhão nos leva a crer que a fé cristã-católica do povo maranhense nasceu sob a luz da espiritualidade franciscana-capuchinha.
Ao longo desses 400 anos de presença, surge a história da Província Capuchinha Nossa Senhora do Carmo em parte desta região do Norte e Nordeste do Brasil (MARANHÃO, PARÁ e AMAPÁ).
Uma história gloriosa, porque trás consigo marcas profundas do ardor missionário de nossos confrades que por aqui derramaram não só seu suor, mas também o sangue por amor a Deus e aos irmãos. Por este motivo a celebração dos 400 anos é muito importante para nós, por fazer memória a missão capuchinha nestas terras brasileiras impulsionando a dimensão missionária do nosso carisma e espiritualidade.
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